VOCÊ SABIA?



      

O documentario ''TONY'' tem como inspiração para sua trilha sonora e roteiro o músico e poeta Gil Scott-Heron, ele nasceu em 1 de abril de 1949 em Chicago, Estados Unidos, principalmente conhecido no final da década de 1960 e princípio dos anos 1970 por suas atuações de poesia cantada e falada misturando ritmos como Jazz, Funk, Soul e ritmos latinos, relacionadas com os ativistas militantes afro-americanos. Scott-Heron é visto como um dos fundadores do Rap.

I’m New Here foi um dos ultimos trabalhos desse grande intérprete que andou esquecido por muitos anos. “Desaparecido” por ter sido, em 2001, condenado a três anos de prisão por posse de cocaína. Foi solto em 2002, mas em 2006 foi novamente condenado de dois a quatro anos a serem cumpridos na New York State Prison por ter fugido do Centro de Reabilitação de Drogados.



No dia 27 de maio de 2011, Gill Soctt-Heron faleceu, aos sessenta e dois anos de idade, em Nova York, após retornar de uma turnê. Faleceu com pneumonia, relacionada a AIDS, tendo descoberto o virus do HIV anos atrás.
O Rapper MINEIRO 13, diretor musical do documentario está produzindo um rap inspirado na musica ''ME AND THE DEVIL'' especialmente para o projeto.











O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.

No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata", explica Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.

Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.

Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.



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